A comissão de Educação do Senado aprovou, na manhã de hoje, um convite para ouvir mais oito pessoas sobre as suspeitas de corrupção no MEC (Ministério da Educação), investigadas pelo colegiado desde o final do mês passado. O grupo inclui diretores do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento) e nomes ligados aos pastores suspeitos de cobrar propina de prefeitos em troca da liberação de verbas do governo.
Um dos alvos do pedido é Garigham Amarante, diretor de ações educacionais do FNDE. Amarante chegou ao cargo há quase dois anos, em maio de 2020, por indicação do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Como se trata de um convite, a presença dele e dos demais não é obrigatória. Caso os depoimentos sejam confirmados, as audiências devem ocorrer no final do mês.
A medida foi aprovada apesar da resistência do senador Carlos Viana (PL-MG), líder do governo no Senado, além de Carlos Portinho (PL-RJ) e Esperidião Amin (PP-SC). Os outros 13 congressistas presentes à sessão, porém, votaram pela aprovação dos convites.
Amarante e outro diretor do FNDE, Gabriel Vilar, entraram na mira da comissão após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que eles compraram carros de luxo incompatíveis com o salário, no ano passado.
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