Uma das alternativas é aprovar um vale-alimentação de R$ 400 para todos os servidores da ativa, mostra o Correio Braziliense
O governo federal trabalha com três possibilidades para solucionar a questão do reajuste dos servidores neste ano, a fim de acabar com as tensões em ano eleitoral.
A primeira alternativa é usar os recursos reservados no Orçamento deste ano, de R$ 1,7 bilhão, que estavam destinados para a reestruturação da carreira dos policiais federais, e distribuir um auxílio alimentação de R$ 400 para todos os servidores ativos.
A segunda é usar esse mesmo montante para o reajuste dos policiais, que abririam mão de uma parte da verba para incluir os servidores da Receita Federal — que estão em operação padrão — e os do Banco Central.
Com isso, o pessoal da segurança pública ficaria com cerca de R$ R$ 1,3 bilhão para o pessoal, o restante, dividido entre os auditores (cerca de R$ 200 milhões) e o pessoal do BC (cerca de R$ 250 milhões), que iniciou uma greve no início do mês.
A terceira e última alternativa é um reajuste linear de 4% a 5% para todos os servidores, que poderia custar de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões, neste ano, a partir de julho. Em 2023, essa conta anual seria de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões. Essa medida, no entanto, só é possível de ser implementada se houver remanejamento de recursos de outras pastas para evitar um estouro no teto de gastos, de acordo com fontes do governo.
Leia na íntegra: Correio Braziliense