A ausência do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro na comissão do Senado para falar sobre a atuação de pastores na pasta, acelerou o empenho da oposição em colocar de pé uma CPI para apurar possíveis irregularidades na pasta. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) já conseguiu metade das 27 assinaturas necessárias para abertura do colegiado e afirma que o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não deve colocar obstáculos. “Devo conseguir o total do apoiamento nesta semana que será de esforço concentrado”, disse Randolfe. Para “não contaminar” uma possível CPI da Educação, o parlamentar propõe deixar de fora os colegas que estiverem concorrendo às eleições neste ano.
Líder da oposição, Randolfe apresentou um requerimento para a instalação de uma CPI na semana passada. Ele quer investigar a atuação de um gabinete paralelo operado por pastores no MEC, envolvendo até mesmo cobrança de propina em contrapartida à liberação de recursos para escolas, revelada pelo Estadão.
Fonte: Estadão