Trabalhadores do BC querem 26,3% de de reajuste e restruturação na carreira. Eles se juntam aos do INSS, que estão paralisados desde a semana passada
Os servidores do Banco Central (BC) vão entrar em greve por tempo indeterminado a partir da sexta-feira (1º). Os trabalhadores aprovaram a paralisação em assembleia nesta segunda-feira (28). Eles reivindicam reajuste salarial de 26,3% e a reestruturação das carreiras. A decisão foi tomada em conjunto pelos três organizações que representam a categoria: o Sindicato Nacional dos Técnicos do Banco Central (SinTBacen), o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) e a a Associação Nacional dos Analistas do Banco Central do Brasil (ANBCB).
Assim, eles se juntam aos colegas do INSS, que paralisaram as atividades desde a última quarta-feira (23). Além disso, os servidores do Tesouro Nacional podem engrossar a greve dos servidores federais. O Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical) convocou assembleia para amanhã (29).
De acordo com o SinTBacen, os funcionários do Banco Central estão há três anos com os salários congelados, daí o apoio à greve. As perdas acumuladas, nesse período, chegam a 55%, segundo cálculos com base no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Por outro lado, as reivindicações por reestruturação na carreira ocorrem há quase duas décadas.
Em nota, o SinTBacen informou que a paralisação deve afetar “serviços de distribuição de numerário (cédulas e moedas) na rede bancária nacional, atendimento ao público, transações via PIX e segurança, entre outros”.
Leia na íntegra: Rede Brasil Atual