Ministro estava sofrendo pressão para deixar o cargo da Frente Parlamentar Evangélica, diz a Veja
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, informou ao presidente Jair Bolsonaro que pretende se licenciar do cargo. Ribeiro está no centro de um escândalo de corrupção em que ele teria agido para favorecer dois pastores na alocação de verbas do MEC. O ministro também é pastor e teria permitido que seus colegas agissem fazendo lobby junto às prefeituras para construção de creches e reformas de escolas.
A saída foi acertada em um encontro entre o ministro e o presidente, na noite de domingo. Para o público externo, Bolsonaro vinha articulando um discurso de que “colocava a cara no fogo por Ribeiro”, nos bastidores, porém a chapa esquentou. O centrão está de olho no cargo, mas ainda não foi definido quem assumirá a pasta.
Nos bastidores comenta-se que um nome ligado ao ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PL), poderia se sentar na cadeira, mas o Planalto ainda faz cálculos eleitorais quanto à indicação, sob o temor de perder um cargo evangélico, a poucos meses do pleito.
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