Reportagem da Folha de S. Paulo destaca oportunidades na Unifesp, Unicamp, UFMG e UFPR; na UFSC, há ingresso por cotas para refugiados em diversos cursos de pós-graduação
Pelo terceiro ano consecutivo, a Unifesp engrossa um movimento que já envolve 32 instituições públicas e privadas de ensino superior do país e oferece em seus cursos vagas específicas para refugiados, apátridas e pessoas com visto humanitário.
Neste ano, a graduação em medicina da universidade, uma das mais conceituadas e disputadas do país, dedicou uma cadeira à ação inclusiva.
Os convênios com as universidades têm sido possíveis por meio da Cátedra Sérgio Vieira de Melo, programa implementado pelo Acnur (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), uma homenagem ao diplomata brasileiro morto em 2003 durante um atentado a bomba no escritório das Nações Unidas em Bagdá, no Iraque.
São várias as graduações e cursos disponibilizados, como relações internacionais, direito, medicina e odontologia. A cátedra, que está presente em 22 universidades públicas, já alcançou aproximadamente 700 alunos entre 2020 e 2021.
Em 2021, 157 pessoas refugiadas, apátridas ou com visto humanitário se inscreveram para 37 vagas na Unifesp. Em 2020, 168 inscritos para 37 vagas, a maioria homens, de nacionalidade haitiana e com idade entre 28 e 33 anos. Em 2022, foram 50 vagas oferecidas, contando com a de medicina.
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