Edital para a contratação de novos docentes foi publicado na segunda-feira, dia 14
Na última quinta-feira, 10, o Colégio de Aplicação (CA) da UFSC deu início ao ano letivo, inaugurando a Fase 3 de combate à pandemia. Com o retorno das atividades 100% presenciais, a instituição enfrenta um problema no quadro de professores. Ao menos quatro turmas foram afetadas e aguardam a seleção de docentes substitutos em um novo edital.
Segundo o diretor do CA, Edson Azevedo, a falta de professores é reflexo do encerramento de contratos por parte de profissionais que assumiram vagas em escolas do município e do Estado entre o dezembro e janeiro deste ano, além de um caso de afastamento por problemas de saúde.
A disciplina de educação geral dos anos iniciais é a mais afetada. São duas turmas, 2º e 3º anos, que estão sem professores. Uma das vagas será preenchida em breve com a contratação de um docente que aguardava na lista de espera de um concurso de 2021. Azevedo afirma que a homologação já foi feita e que nesta quarta-feira, dia 16, serão solicitadas mais duas vagas excedentes de edital.
Na disciplina de biologia, a situação é parecida. Com o desligamento de duas professoras, o CA chamou candidatos da lista de espera de um outro concurso, mas apenas um aceitou a vaga. Assim, o 3º ano do ensino médio ainda aguarda um substituto para a disciplina.
O diretor do CA afirma que uma série de contratempos deixou o quadro de professores desfalcado, mas que, com o novo edital, a situação deve se normalizar em duas semanas. Apesar disso, os alunos não estão sem aulas. “Fizemos uma força-tarefa aqui, o pessoal viu quais aulas poderiam assumir, mas todo mundo também já está com muitas aulas. Não podemos sobrecarregar o corpo docente”.
O edital nº 03/2022/DDP, publicado na segunda-feira, 14, abre espaço para a contratação de seis professores substitutos. Eles irão ocupar as vagas de Educação Especial, Matemática, Francês, Educação Geral, Biologia e Alemão.
De acordo com o chefe de gabinete da reitoria, Áureo Moraes, os processos do CA estão dentro da normalidade para este tipo de situação. “Não houve qualquer dificuldade ou tramitação diferente do que moralmente ocorre e os prazos de conclusão dos processos seguiram o fluxo normal – homologação nas instâncias colegiadas, eventuais diligências e apreciação de recursos”, afirma Moraes.
Imprensa Apufsc