UFRGS, UFSM e UFCSPA são as únicas instituições, do Rio Grande do Sul, que ainda não decidiram se exigirão comprovante de vacina, afirma a Gaúcha
Com a retomada das aulas presenciais nas próximas semanas e o receio de surtos de covid-19, a maior parte das universidades federais do Rio Grande do Sul exigirá passaporte vacinal e oferecerá testagem grátis a funcionários e alunos da graduação e pós-graduação que estiverem em atividades presenciais.
Poderão realizar exame RT-PCR apenas estudantes e funcionários que frequentarem a instituição e que estiverem com sintomas de coronavírus ou que tiverem entrado em contato com caso positivo. Não será ofertado teste a quem estiver apenas em ensino remoto. No geral, o serviço será para quem tiver disciplinas práticas ou para trabalhadores.
A possibilidade de testes não é exigência das autoridades, mas um serviço a mais que instituições oferecerão para evitar surtos cancelamento de aulas. Não há verba do Ministério da Educação (MEC) para a medida, e a aplicação em massa, por livre-demanda, esbarra nos cortes orçamentários operados pelo governo federal. No Exterior, universidades oferecem testes a alunos na entrada do campus.
A exigência de comprovante de vacinação não é consensual. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, proibiu a requisição, sob o argumento de que a medida deve estar em lei. No entanto, em 31 de dezembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski derrubou o despacho do MEC e alegou que universidades têm autonomia para a medida.
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