Possibilidade de greve não está descartada, destaca o Correio Braziliense
Após o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ter anunciado a suspensão do prometido reajuste para os policiais federais — indicando que nenhuma categoria seria contemplada neste ano —, servidores decidiram dar continuidade e intensificar a campanha pela recomposição salarial. As entidades filiadas ao Fonacate, fórum que representa as carreiras típicas de Estado, se reuniram na tarde de ontem para avaliar os atos públicos do dia 18 e os próximos passos das paralisações. A possibilidade de greve em fevereiro, caso não haja avanço nas negociações, não está descartada.
Para os participantes da reunião, os atos da última terça-feira em frente ao Banco Central e ao Ministério da Economia foram um sucesso. “Num contexto de pandemia, de teletrabalho, de recesso e férias, a participação dos servidores superou as expectativas”, disse Alison Souza, presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis).
O presidente do Fonacate, Rudinei Marques, informou que as paralisações seguem na próxima semana, e, em 27 de janeiro, o Fonacate e o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) vão realizar outro dia de paralisação nacional com um ato virtual, aberto a todos os servidores públicos. Os detalhes dessa mobilização virtual serão divulgados no começo da próxima semana. Os servidores devem paralisar as atividades para participar do evento, que começará pela manhã e seguirá até o fim da tarde.
Leia na íntegra: Correio Braziliense