Sem acordo com governo, servidores mantêm “paralisação de advertência”. Calendário de mobilizações foi firmado na semana passada, destaca a Rede Brasil Atual
Em nota desta segunda-feira (17) à imprensa, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) informam que, em decorrência de a reunião da semana passada com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, não ter passado das declarações de intenções, a “paralisação de advertência” desta terça (das 10h às 12h) está mantida. Os serviços essenciais serão mantidos.
Após reuniões na sexta-feira (14), várias entidades dos servidores públicos federais definiram um calendário de mobilizações para “construir” a greve das categorias do funcionalismo que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Nesta terça (18), os servidores realizam o um Dia Nacional de Luta, Mobilização e Paralisação. Serão realizados atos em Brasília e nos estados, de acordo com convocação do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).
Também nesta terça, será protocolada a pauta de reivindicações do funcionalismo junto ao governo Jair Bolsonaro, no Ministério da Economia e no Palácio do Planalto. Em Brasília (DF), haverá um protesto em frente ao Banco Central. Ainda neste mês, será realizada uma plenária “ampliada” com o conjunto dos servidores públicos. Na abertura do ano legislativo, o funcionalismo realizará um ato no Congresso Nacional.
Os trabalhadores vinculados ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) podem deliberar sobre uma greve unificada pela reposição salarial, condições de trabalho, revogação do teto de gastos, contra a reforma administrativa (PEC 32) e a construção de uma pauta específica da educação. Mas, por causa do ano eleitoral, a reforma administrativa não deve ocorrer.
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