As aulas presenciais seguem suspensas pelo menos até o final do mês em boa parte do ensino superior do país, destaca o Globo
Enquanto o governo federal não se posiciona com orientações claras quanto ao retorno do ano letivo de 2022 no formato presencial nos ensinos básico, fundamental, médio e superior, por conta do avanço vertical da variante Ômicron da Covid-19, o debate sobre os riscos tem se intensificado entre pais, alunos e profissionais da área. Na última semana, universidades federais das mais importantes do país, como a do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Catarina (UFSC) e Lavras (UFLA-MG) se anteciparam e decidiram suspender atividades presenciais pelo menos até o fim de janeiro, a exemplo do que aconteceu, de forma ainda mais ampla, nos Estados Unidos e em países da Europa.
A reportagem questionou o Ministério da Saúde quanto às recomendações que escolas e faculdades devem receber, a menos de três semanas do retorno das atividades, mas não obteve nenhum retorno. O Ministério da Educação, por sua vez, disse que respeita a autonomia garantida às instituições de ensino pela Constituição. O MEC afirmou ainda que disponibiliza um protocolo de biossegurança para retorno às atividades, assim como mapeia o modelo — à distância, híbrido ou presencial — que essas instituições da rede federal vem adotando através do site: https://www.gov.br/mec/pt-br/coronavirus/rede-federal.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), por sua vez, afirma que não há um posicionamento único da entidade, “em respeito à autonomia universitária” e “avaliação individual” de cada comunidade “e do contexto ao qual está inserida” no país”.
Leia na íntegra: O Globo