Rudinei Marques ainda afirma que a campanha de reajuste deve ocorrer mesmo durante crise fiscal, destaca o Congresso em Foco
O presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, indica que há dificuldade em negociar demandas do funcionalismo público no atual governo, e que houve um desmonte nas políticas de comunicação entre servidores e a cúpula do poder Executivo em Brasília. “Havia um histórico de negociação, uma mesa permanente de negociação”, apontou Rudinei, relembrando de um dispositivo que vinha desde o primeiro mandato de Lula (2003-2006) até o governo de Michel Temer (2016-2018).
“Estas mesas de negociação foram implodidas no governo Bolsonaro, e não temos mais este canal de diálogo com o Ministério da Economia”, complementou o presidente da Fonacate .
Com isso, Rudinei acredita que há ânimo e insatisfação suficiente para que os servidores entrem em greve geral nas próximas semanas, motivados pela falta de reajuste salarial que viria desde 2017. A falta de compensação das perdas é uma razão para a manifestação ocorrer – mas Rudinei indica que a própria pandemia apresenta novos tipos de entraves para a paralisação.
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