Para especialistas, governo deveria buscar entender as falhas; nesta semana, presidente Jair Bolsonaro lançou MP que vem sendo criticada por aumentar risco de elitização do programa, como mostra UOL
Uma em cada cinco bolsas integrais oferecidas em 2020 pelo Prouni (Programa Universidade para Todos) não foi preenchida, segundo levantamento feito pelo Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior). Naquele ano, 182.983 bolsas de 100% foram ofertadas.
A ociosidade de vagas ofertadas pelo programa é uma das justificativas do governo de Jair Bolsonaro (PL) para aprovar uma MP (Medida Provisória) que libera o benefício do Prouni a partir de 1º de julho de 2022 para alunos de escolas particulares sem bolsas de estudos.
“O governo deveria fazer um estudo de caso, entender essa política e ver quais são as falhas que não estão contemplando todos os alunos”, afirma Maria Isabel Souza, doutoranda em Educação pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). “O Prouni merecia um estudo para entender essa ociosidade.”
Levantamento da Frente Parlamentar da Educação, feito neste ano, apontou uma redução de quase 30% nas bolsas do programa de 2020 para 2021. No ano passado, o Prouni ofertou 420,3 mil oportunidades; agora, foram 296,3 mil.
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