Para o deputado Israel Batista, intervenção do Congresso foi determinante para que Inep se preocupasse com crise interna, aponta o Congresso em Foco
Mesmo diante da crise enfrentada dentro do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) com potencial impacto sobre a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a prova pôde ser realizada com poucos problemas no último domingo (21). Na avaliação do deputado Professor Israel Batista (PV-DF), presidente da Frente Parlamentar Mista da Educação, o resultado bem sucedido foi em grande parte resultado da pressão da Câmara e Senado.
Até os onze dias que antecederam a prova, Israel Batista considera que faltava preocupação por parte dos gestores do Inep e do Ministério da Educação para a realização das provas. “No início, havia a impressão de certa desatenção. No meio da exoneração de 37 servidores, o ministro estava fora do país. Então a gente percebia que talvez o ministério não estivesse atento à gravidade do que estava acontecendo”, relatou.
Uma vez chegando ao conhecimento dos parlamentares, esclarecimentos foram exigidos ao presidente do Inep, Danilo Dupas, bem como ao ministro da educação Milton Ribeiro sobre a crise enfrentada na autarquia. As denúncias de interferência ideológica e de abuso trabalhista por parte dos servidores exonerados também foram levadas adiante por líderes dos blocos de oposição e de minoria, que solicitaram investigações ao Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho e ao Tribunal de Contas da União.
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