Ministro da Educação tentou estabelecer a saída dos servidores do Inep a questões salariais, destaca o Congresso em Foco
A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) disse nesta quarta-feira (17) ao Congresso em Foco Insider que as informações requeridas ao Ministério da Educação sobre as interferências na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que levaram à demissão de servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) ainda não foram enviadas. Mas há informações preliminares que foram obtidas a partir de relatos dos profissionais que deixaram o instituto.
Um dos pontos que já se sabe que houve exigência de mudança na prova foi o uso do termo “ditadura militar” em algumas questões da prova. Houve a exigência de mudança para “regime militar”.
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, apareceu de surpresa no início da tarde desta quarta-feira (17) na Comissão de Educação da Câmara. Afirmou que a frase dita pelo presidente Jair Bolsonaro, de que o Enem começava a “ter a cara do governo” não se referia a uma questão ideológica. “Começa a ter a cara da competência do governo”, afirmou. O ministro tentou estabelecer a saída dos servidores do Inep a questões salariais.
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