Ministro promete que, caso se confirme alguma questão com viés ideológico após a prova ser aplicada, será o primeiro a protestar, aponta o Valor
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, voltou a negar ontem que o governo tenha interferido na elaboração das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele alegou, no entanto, que considera adequado evitar incluir na prova questões que sejam “peculiares a determinados guetos ideológicos”.
“A prova do Enem tem que ser técnica, no sentido de [ser] direta. Na hora que coloco questões que são peculiares a determinados guetos ideológicos ou pensamentos, estou dando primazia para um grupo que está acostumado a determinada linguagem ou prática em detrimento da grande maioria do povo”, afirmou Ribeiro, sem detalhar a que se referia. O ministro participou voluntariamente de audiência da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados.
Com aplicação nos dias 21 e 28 de novembro, o Enem está envolto em nova polêmica criado pelo governo federal, após o presidente Jair Bolsonaro ter dito, em Dubai, que o exame “começa agora a ter a cara do governo”.
Leia na íntegra: Valor Econômico