João Roma, chefe da Cidadania, quer concluir a votação da PEC dos precatórios até o fim de novembro
O ministro da Cidadania, João Roma, disse nesta quinta-feira, 16, que reajustar o salários de servidores “não está no elenco” de ações pretendidas pelo governo a partir do espaço fiscal de R$ 91,6 bilhões que será aberto com a PEC dos precatórios, que altera o cálculo do teto de gastos (regra que limita o avanço das despesas à inflação) e adia o pagamento de dívidas judiciais.
“Isso (aumento para servidores) não está no nosso elenco. A PEC, o recurso dessa PEC está sendo destinado para a área social do governo. Ela estabelece justamente a viabilização do pagamento de R$ 400 (no) mínimo para cada beneficiário do Auxílio Brasil”, afirmou Roma a jornalistas no Senado. O ministro tem buscado o diálogo com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para concluir a votação da proposta até o fim de novembro, a tempo de pagar a parcela maior já no mês de dezembro.
Mais cedo, porém, o presidente Jair Bolsonaro disse que já conversou sobre a possibilidade de conceder reajuste salarial a servidores com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e relacionou a medida ao espaço aberto pela PEC.
Leia na íntegra: Estadão