Servidores fazem parte do grupo de logística, responsável por acompanhar a liberação dos malotes, destaca o Estadão
A quatro dias do Enem, os servidores do Inep que farão o monitoramento da prova nos Estados ainda não foram convocados para o trabalho nem tiveram passagens compradas. Eles fazem parte de um grupo de logística que acompanha a liberação dos malotes para os locais de prova em todas as capitais. No dia do exame, ficam em um centro de controle e recebem alertas sobre a aplicação a todo instante.
A convocação deveria ter sido feita antes, com capacitação e um curso online para os funcionários designados. Eles atuam como um “ponto focal” do Inep nos Estados, disse um dos servidores que já participou desse monitoramento em anos anteriores. Nesta edição, ainda não recebeu aviso sobre a viagem. “Seria um grande risco se não acontecesse”, afirmou. Esses funcionários nos Estados trabalham em conjunto com as empresas aplicadoras, as polícias e os Correios. Em casos complicados, como suspeitas de vazamentos da prova, devem acionar imediatamente os superiores. Também resolvem problemas, como falta de energia em uma região ou falhas do consórcio contratado para a aplicação. O trabalho começa às 8 horas e vai até as 22 horas.
Segundo apurou o Estadão, a definição da equipe que vai aos Estados ocorreu só na sexta à tarde. Houve demora, de acordo com funcionários, porque o presidente do órgão, Danilo Dupas, quis mudar a composição das equipes de monitoramento. A intenção dele teria sido a de não participar do grupo responsável por toda a logística e segurança no dia da prova. Ele acabou desistindo, mas as discussões sobre a possibilidade jurídica dessa mudança acabaram impedindo que se definissem as equipes regionais. Com a demora, o custo das passagens vai aumentar. “Essa morosidade onera a administração pública”, disse uma servidora.
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