Após servidores relatarem censura, presidente afirmou que exame não terá ‘questões absurdas do passado’, destaca o Globo
Após servidores relatarem censura em questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que as perguntas da prova “começam agora a ter a cara do governo”.
Em entrevista ao “Fantástico”, servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que produz e coordena o Enem, afirmaram que o órgão sofre reiteradas interferências políticas e que não são raros os casos de censura ao conteúdo das provas.
Para Bolsonaro, o exame não terá “questões absurdas do passado”:
— Ninguém precisa ficar preocupado, aquelas questões absurdas do passado que caíam tema de redação que não tinha nada a ver com nada. Realmente algo voltado para o aprendizado.
Após denúncia de interferência política no Enem, ministro da Educação, Milton Ribeiro, se encontrará com o ministro da Justiça, Anderson Torres, na tarde desta terça-feira. A reunião dos ministros está marcada para as 15h, no Ministério da Justiça e Segurança Pública. O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas, também estará presente no encontro. Danilo é acusado por ex-funcionários do instituto de “despreparo”.
Leia na íntegra: Declaração de Bolsonaro e Reunião com ministro da Justiça