A portaria que chancelou o afastamento do ministro foi assinada por Jair Bolsonaro, destaca o Globo
A crise no Ministério da Educação não parece preocupar o ministro Milton Ribeiro. Apesar de dois coordenadores do instituto que realiza o Enem terem sido exonerados e de outros 35 funcionários terem pedido demissão, Ribeiro, seu secretário-executivo, Victor Godoy Vega, e o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte, foram para Paris na segunda-feira para participar da 41ª Conferência Geral da Unesco com passagem e diárias pagas pelo governo.
Ou seja: às vésperas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e em meio a uma crise no instituto que realiza o exame, a cúpula do ministério está ausente de Brasília. O ministro está na lista de oradores da conferência da Unesco nesta quarta-feira em Paris. Ele fala no início da manhã, no horário de Brasília, junto de outros ministros e chanceleres de países como Portugal, Suécia e Marrocos. A portaria que chancelou o afastamento do ministro foi assinada por Jair Bolsonaro.
O Enem será realizado de 21 a 28 do mês nas modalidades impressa e digital. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que faz não só o Enem, mas uma série de provas e avaliações do ensino nacional, já está no seu quinto diretor desde o início do governo Bolsonaro.
Leia na íntegra: O Globo