Estratégias para alcançar esse público incluem vacinação contra a covid-19 dentro dos colégios e cobrança da carteirinha, destaca o Estadão
O desafio de vacinar adolescentes contra a covid-19 tem levado Estados a orientar a imunização dentro de escolas e, em alguns casos, cogita-se até passaporte sanitário para os mais jovens em colégios. O alcance da vacina na faixa etária de 12 a 17 anos não é uniforme pelo País e governos locais relatam ritmo menor de imunização desse público, após fake news e mudanças de diretrizes por parte do governo federal. Considerando todo o País, o Ministério da Saúde estima que a cobertura com a primeira dose nos adolescentes está em 68,6%.
Com a volta às aulas para mais alunos em boa parte dos Estados, os governos locais veem nas escolas uma forma de alcançar número maior de adolescentes. Criticados pelo presidente Jair Bolsonaro, seus ministros e apoiadores, decretos que exigem apresentação de passaporte de vacinação em espaços coletivos públicos avançam nos municípios. De forma independente, instituições como o Tribunal de Justiça e o Ministério Público de São Paulo também já exigem imunização.
No Rio Grande do Norte, a Secretaria Estadual da Saúde informa que estuda acionar equipamentos como as escolas, para que seja obrigatório o passaporte da vacina nos colégios. Segundo a pasta, será feita uma reunião com a Secretaria de Educação para pensar em ações para avançar na imunização de adolescentes – a cobertura com primeira dose está em 56% no Rio Grande do Norte.
“Os professores também querem se sentir mais seguros. A ideia é solicitar o passaporte da vacina nos espaços da escola. Todos os servidores do Estado já são obrigados a apresentar (o passaporte), mas queremos estender isso aos alunos. Não adianta os professores estarem imunizados e os alunos transmitindo”, diz Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Norte.
Leia na íntegra: Estadão