Secretaria de Educação de Porto Alegre propôs reduzir tempo de história e geografia, afirma o Globo
Criticadas pelo presidente Jair Bolsonaro, as ciências humanas voltaram a entrar na mira de gestores públicos. O caso mais recente ocorreu em Porto Alegre, onde a Secretaria de Educação propôs a redução dos tempos de história e geografia (mas depois voltou atrás), além do fim do ensino da filosofia, o que foi mantido na nova grade das escolas. Esse é mais um movimento de desvalorização da área, que já afeta os currículos do ensino médio e agora chega ao fundamental.
— Tirar isso da escola implica ter formação de estudantes com muito menos capacidade crítica para refletir, pensar e intervir na sociedade — afirma Fernando Cássio, professor de Políticas Educacionais da Universidade Federal do ABC, em SP.
A primeira vez que o Brasil viu a extinção do ensino de filosofia foi em 1972, durante a ditadura, quando ela foi substituída por conteúdos ideológicos como Moral e Cívica. A disciplina só voltou a ser liberada de forma optativa em 1986, com a redemocratização, e passou a ser obrigatória no ensino médio em 2008.
Leia na íntegra: O Globo