As salas de aula recebem apenas os alunos cujas famílias optaram por retornar
A segunda-feira, 18 de outubro, marcou o início das atividades semipresenciais de ensino no Colégio de Aplicação (CA) e no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI). Desde o início do dia, famílias se dirigiram à Universidade Federal de Santa Catarina acompanhadas de suas filhas e seus filhos para as primeiras experiências de uma nova modalidade de aprendizagem. O retorno, que será escalonado, contará com turmas divididas em grupos que frequentarão as unidades presencialmente em dias alternados, com o ensino remoto permanecendo nos dias em que não haverá atividades presenciais.
Além de alunos frequentando as unidades de ensino, o CA e NDI também recebem, nesta semana, equipes responsáveis pela medição de níveis de CO2 e pela testagem dos trabalhadores, medidas que estão determinadas pelo Guia de Orientações para a Pré-Fase 2. A equipe do Laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia (LBMMS/CCB), coordenado pela professora Maria Luiza Bazzo, efetuou nesta segunda-feira a coleta e testagem de amostras dos os servidores e estagiários que trabalham presencialmente no NDI e no CA. Já a Comissão Permanente de Monitoramento Epidemiológico deverá visitar as salas de aula para fazer medições durante o decorrer da semana.
“Aguardamos com muita ansiedade o retorno ao novo normal e esperamos que tudo corra bem. Nossa expectativa é cumprir os combinados da segurança sanitária e conseguirmos, nestes dias que restam para finalizar o ano letivo de 2021, prepararmos o início para o ano letivo de 2022”, disse o diretor do Colégio de Aplicação, Edson Souza de Azevedo.
“Os parâmetros de CO2 por ambiente para determinar a ocupação máxima das salas é uma metodologia adotada pela UFSC que difere-se do distanciamento espacial adotado em outros sistemas de ensino. Pode ser que o monitoramento aponte que é possível até ampliar o número de pessoas em sala de aula, isso é algo que poderá mudar nessas primeiras semanas de ajustes. São parâmetros inéditos, um grande diferencial que temos conseguido como instituição, com a colaboração dos nossos pesquisadores, com referências científicas para as tomadas de decisão”, salienta o chefe do Gabinete da Reitoria, Aureo Moraes.
“O sentimento é de satisfação, pelo retorno, e por presenciar a alegria dos estudantes, e de toda a comunidade escolar”, disse Moraes, que visitou as estruturas durante a manhã de segunda-feira, juntamente com Paulo Botelho, diretor do Departamento de Atenção à Saúde (DAS/Prodegesp) e Tiago Aurélio Alves, coordenador de Promoção e Vigilância em Saúde. “Os espaços estão muito bem sinalizados, distanciamento marcado no piso, salas organizadas, uso adequado de máscaras. Consertos e manutenções foram feitos, mas temos mais ajustes de infraestrutura que ainda precisarão acontecer, então é um recomeço que ainda terá muito trabalho para se consolidar”, ressaltou.
Além dos ajustes pontuais, medições e testagens, as salas de aula recebem apenas os alunos cujas famílias optaram por retornar. O Colégio de Aplicação (CA) tem cerca de 40% das famílias que optaram por permanecer com as aulas remotas, e no NDI, o primeiro dia foi reservado a receber as crianças maiores. A recepção foi feita conforme previsto no Plano de Contingência e divulgado antecipadamente às famílias.
O Colégio preparou uma série de vídeos, em parceria com a TV UFSC, para orientar sobre o início das aulas, além de manuais de retorno às aulas semipresenciais com informações para estudantes, famílias, docentes e técnicos.
O NDI também preparou um vídeo com orientações e, segundo a diretora Juliane La Banca, o primeiro dia foi “muito tranquilo”. “Trabalhamos muito nas semanas que antecederam para que as questões principais estivessem todas encaminhadas. Ver a alegria das crianças por poder retornar não tem preço. É por elas que trabalhamos, então foi muito gratificante tê-las num contexto mais seguro em que já estamos vacinados e num ambiente cuidadosamente preparado com o apoio do DAS/Prodegesp e da Comissão Permanente de Monitoramento Epidemiológico. A equipe do NDI é muito qualificada e todos se engajaram para que tudo ocorresse de forma acolhedora, cuidadosa e segura!”, qualificou.
Fonte: Notícias UFSC