Líderes, que apresentam grande resistência, entendem que aprovação é muito difícil, principalmente, pela proximidade das eleições, que ocorrerão em menos de um ano, destaca o Valor Econômico
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou a aliados que priorizará nas próximas semanas a discussão em torno dos precatórios e dos combustíveis e que a reforma administrativa ficará para, pelo menos, depois do feriado de 12 de outubro. Há grande resistência entre os parlamentares a votar o texto hoje.
O entendimento entre os líderes é de que a aprovação é muito difícil por causa das resistências ao tema e, principalmente, da proximidade das eleições, que ocorrerão em menos de um ano. Há grande mobilização de servidores federais, estaduais e municipais e pouco apoio do governo Bolsonaro, que tem se dedicado mais a outros assuntos.
Além disso, há dúvidas sobre se o Senado teria empenho em fazer andar a proposta. Governistas lembram que apenas 27 dos 81 senadores terão que renovar seus mandatos em 2022, o que diminuiria a influência das eleições, mas os contrários citam que há outros senadores interessados na disputa ao governo e que a Casa já tem sido resistentes a muitos dos projetos do Executivo.
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