Para atenuar prejuízos provocados pela pandemia, é preciso aumentar a jornada e valorizar os docentes, destaca o Estadão
Para enfrentar problemas que ganharam proporções colossais, não basta um retorno ao ensino presencial nos moldes do que ocorria até 2019. Viabilizar a educação no pós-pandemia, afirmam os especialistas, exige a ampliação da jornada escolar e a valorização e formação de professores.
“Não dá para gerar um processo profundo de recuperação sem ter mais tempo; (aulas em) tempo integral e um processo forte de recuperação da aprendizagem são os dois grandes pilares que precisamos construir no Brasil”, defende Priscila Cruz, da Todos pela Educação.
Uma construção há tempos atrasada. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, já previa a oferta gradual do ensino integral. Com o Plano Nacional de Educação (PNE), de 2014, a meta é atender pelo menos 25% dos alunos da educação básica em jornadas diárias de sete horas ou mais até 2024. Em 2020, segundo dados do Observatório do PNE, esse porcentual ainda estava em 12,9%.
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