Categorias que integram base fiel de Bolsonaro recebem aumento de salários, cargos comissionados e programa habitacional próprio em meio à crise nas contas públicas, aponta o Estadão
Desde que chegou ao governo, o presidente Jair Bolsonaro tomou uma série de decisões em benefício de militares e servidores da segurança pública, como policiais e bombeiros, que custarão pelo menos R$ 27,7 bilhões até o fim do seu mandato, em 2022. Num momento de crise nas contas públicas, o segmento foi agraciado com aumentos de salários, cargos comissionados no Executivo e até mesmo um programa habitacional próprio, anunciado no começo desta semana.
As categorias fazem parte da base mais fiel do presidente, ao lado de evangélicos e dos ruralistas. Pesquisa realizada pelo Fórum de Segurança Pública apontou que 27% dos policiais militares do País são alinhados ao bolsonarismo.
Não é à toa. No ano passado, enquanto a maioria dos servidores teve seus salários congelados por causa dos gastos com a pandemia, o governo reajustou os valores pagos a policiais militares, civis e bombeiros no Distrito Federal, no Amapá, em Roraima e em Rondônia — uma benesse com custo estimado em R$ 1,64 bilhão até 2022.
Leia na íntegra: Estadão