Ministério da Educação prevê que conteúdo se dividirá entre formação básica e matérias eletivas, a exemplo de universidades
Uma ideia debatida nos últimos 25 anos começará a sair do papel no início de 2022: uma revolução no formato do ensino médio, a maior mudança desde 1971. No entanto, a apenas quatro meses do início do novo modelo, professores e escolas seguem no escuro, sem orientações e com caminhos a seguir indefinidos. Para especialistas, há problemas para se implementar a proposta pedagógica.
Apesar de a nova “arquitetura” para essa etapa do ensino no país ter sido definida pelo Ministério da Educação, um levantamento mostra que o processo de implantação está atravancado. De acordo com o Movimento Pela Base, apenas Santa Catarina, entre as 27 unidades da federação, tem as cinco principais medidas de regulamentação do novo ensino médio publicadas. O prazo é até o fim deste ano.
O traço mais característico desse novo modelo é que ele lembra a organização do conteúdo aplicado há anos pelas universidades. Em vez de 13 disciplinas fixas nos três anos da grade curricular, a proposta prevê dois pilares, um de formação geral e obrigatória e outro voltado para carreiras de interesse dos alunos, chamado de itinerário formativo.
Leia na íntegra: O Globo