No encontro, que envolveu representantes da UFSC e do Sindicato, o presidente da Apufsc, Bebeto Marques, destacou documento com contribuições e aspectos relevantes para a retomada das atividades presenciais
Representantes da Apufsc e da reitoria da UFSC participaram nesta sexta-feira (30) de uma audiência para tratar da Portaria n. 405 e do ingresso da universidade à pré-fase 2, com o retorno de algumas atividades presenciais a partir do dia 20 de setembro. No encontro promovido pela Apufsc, o presidente do sindicato, Bebeto Marques, entregou uma síntese de mudanças solicitadas à administração.
O sindicato pediu que as entidades da comunidade universitária sejam ouvidas no estabelecimento de diretrizes de volta às aulas presenciais. Também se solicita que haja orientação à comunidade universitária no processo de retorno e que a reitoria seja mais proativa em se comunicar e informar a sociedade sobre a retomada.
“Fazemos esse alerta na medida que, se não tem diálogo colaborativo, as relações podem não ser sinérgicas”, afirmou Bebeto Marques.
Para a Apufsc, a universidade precisa ter uma comunicação transparente e deve responder aos ataques nos meios de comunicação, que criticam a modalidade de ensino remoto em vigência no momento, em decorrência da pandemia. Outra preocupação é que a administração central seja a instância de avaliação em relação às decisões principais relativas ao ensino, ouvindo a Comissão de Monitoramento Epidemiológico da UFSC. E que canalize os recursos financeiros da instituição prioritariamente para a viabilização do retorno e apoio aos estudantes.
O reitor da UFSC, Ubaldo Balthazar, defendeu que a portaria emitida na última semana apenas reuniu o que já vinha sendo discutido. “Preciso destacar, para evitar mal entendido, que não fizemos mais do que agrupar em portaria o que foi bem debatido lá atrás, com participação de especialistas”, afirmou.
Representantes da reitoria destacaram ainda os encaminhamentos que estão sendo feitos para uma volta segura. Entre as prioridades estão a compra de máscaras PFF2, adaptações nos ambientes, prevendo distanciamento social e melhor circulação de pessoas, além de testagem, monitoramento e definição de protocolos para quando os casos positivos forem identificados.
A Apufsc ouviu os encaminhamentos e pediu um retorno que leve mais em conta o que diz a comunidade universitária.
“É com o espírito de colaboração e responsabilidade que a Apufsc solicitou esta audiência. Vamos aguardar que a administração promova as mudanças que reivindicamos e sugerimos”, afirmou Bebeto.
Imprensa Apufsc