Rede pública de ensino foi a que mais sofreu durante pandemia, escreve Priscila Cruz em artigo para o site Poder 360
No mais novo capítulo do já longo enredo que opõe o atual governo à educação, o presidente Jair Bolsonaro editou na semana passada Medida Provisória que retira o prazo de repasse de R$ 3,5 bilhões para dar internet gratuita a professores e alunos das escolas públicas.
De pouco adianta o governo saber que quase 2 milhões de alunos não tenham equipamentos eletrônicos para estudar, ou que cerca de 6 milhões não tenham acesso à internet (segundo dados do Ipea, de 2020). Ou que o projeto da conectividade na educação beneficie cerca de 18 milhões de alunos e 1,5 milhão de professores. Como disse o ministro da Educação, Milton Ribeiro, há outras prioridades “mais urgentes”.
Sempre haverá outras necessidades quando um tema não é prioritário. É um modo adequado para fugir do importante e desviar o foco da própria incompetência. Mas as consequências são ainda mais duras para o país quando se está diante de um contexto que é, por si, trágico –é o caso dos efeitos da pandemia na educação brasileira.
Leia na íntegra: Poder 360