Nove escolas públicas do DF têm casos confirmados de covid-19

Levantamento é do Sindicato dos Professores no Distrito Federal, com base em relatos de profissionais de ensino. Devido aos registros, gestores dos colégios adiaram atividades presenciais total ou parcialmente, destaca o Correio Braziliense

O retorno presencial das escolas públicas do Distrito Federal tem causado intenso debate entre pais, profissionais da educação e da saúde. Até agora, estudantes da educação infantil e do ensino fundamental, bem como de Jovens e Adultos (EJA), voltaram às atividades em sala de aula. No entanto, ao menos nove colégios tiveram de adiar a retomada completa ou parcialmente, devido a casos da covid-19. O levantamento é do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), que destaca haver medo por parte da categoria, devido ao avanço da variante Delta.

Desafios

Para Alexandre Veloso, presidente da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa-DF), aos poucos, os pais ficam mais confiantes pelo regresso dos filhos às salas de aula. “Temos relatos de algumas que começaram com três ou quatro alunos e, agora, atingiram 12 ou 13 de volta ao ensino presencial. Sabemos que a situação exige cuidado, mas, também, entendemos que esse retorno é importante. À medida que o tempo passa e a comunidade sente confiança de que tudo está organizado, temos maior adesão. Considero importante entendermos que esse cenário de algumas escolas fecharem por um tempo será recorrente até o fim do ano. Por isso, a importância da autonomia de cada uma delas para avaliar a própria situação”, pontua.

Cleber Soares, diretor do Sinpro-DF, lembra que algumas salas lidam com falta de ventilação adequada. “Muitas não têm uma ventilação tão boa. Além disso, entre as séries que retornaram estão as iniciais da educação infantil, e um dos problemas relatados pelas escolas é de que as máscaras são grandes para os rostos das crianças. Outro problema é que o governo não definiu um protocolo detalhado do que fazer em cada caso. Existem, sim, direcionamentos gerais, mas faltam posicionamentos mais claros sobre cada situação vivenciada pelas escolas”, avalia.

Leia na íntegra: Correio Braziliense