Presidente escolheu 18 reitores que não foram os vencedores nas consultas internas, o que não acontecia desde 1998, aponta o jornal O Globo
Após o presidente Jair Bolsonaro contrariar a tradição e nomear 18 reitores que não venceram as consultas realizadas nas universidades federais, há cisões entre alguns nomes escolhidos e as instituições. Em consequência, cinco reitorias já deixaram a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), entidade que, entre outras ações, negocia com o governo o orçamento e a ampliação de vagas da rede.
O anúncio da saída foi feito no fim de julho, em uma carta enviada por José Cândido de Albuquerque, reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), ao então presidente da Andifes, Edward Madureira, reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG). Também estão citadas nos documentos, como signatárias, as universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), de Itajubá (Unifei) e a Rural do Semi-Árido (Ufersa). Todas tiveram reitores nomeados por Bolsonaro que não venceram a consulta em suas instituições.
Os reitores alegaram, na carta, que tentaram se aproximar da entidade. Mas não se sentiram “aceitos e acolhidos, quer pelo fato de que não fomos os ‘primeiros da lista tríplice’, como também por não nos portarmos, publicamente, hostis ao atual governo federal”.
Leia na íntegra: O Globo