Ensino superior no Brasil já é para poucos e deixa país distante de nações desenvolvidas, aponta análise da Folha de São Paulo
Não tem jeito. De tempos em tempos sempre ressurge alguma variação do lugar comum de que, no Brasil, todo mundo quer ser doutor. Não no sentido de fazer um doutorado de cinco anos, mas no de ter um diploma de ensino superior.
Desta vez, a frase veio da boca de Milton Ribeiro. O terceiro ministro da Educação de Jair Bolsonaro praticamente repetiu uma declaração dada pelo primeiro titular da pasta, Ricardo Vélez, em 2019.
No início de sua breve passagem pelo MEC, o colombiano disse ao jornal Valor Econômico que buscava um modelo parecido com o de países como a Alemanha, forte no ensino profissionalizante, e que não faria sentido um advogado estudar anos para virar motorista de Uber. “As universidades devem ficar reservadas para uma elite intelectual”, disse
Nesta segunda-feira (9), Ribeiro também citou a Alemanha e os motoristas para concluir algo semelhante.
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