Milton Ribeiro afirmou ainda que não faltaram recursos ao MEC durante a pandemia
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou em entrevista ao Sem Censura, da TV Brasil, que reitores das universidades federais não podem ser ‘esquerdistas, nem lulistas’.
— Alguns optaram por visões de mundo socialistas. Não precisa ser bolsonarista. Mas não pode ser esquerdista, nem lulista. Reitor tem que cuidar da educação e ponto final. E respeitar todos que pensam diferente. As universidades federais não podem se tornar comitê político; nem direita, muito menos de esquerda — defendeu.
Ribeiro afirmou que tem bom diálogo com cerca de 20 a 25 reitores, das 69 universidades federais, e contou que levou dez deles para conversar com o presidente Jair Bolsonaro.
— Se na lista tríplice já tem gente reclamando, imagina se a gente pudesse indicar diretamente. É uma expressão da vontade dos alunos e não me oponho a ela, nesse primeiro momento. Tem que saber conviver com isso. A autonomia universitária, vale lembrar, não é soberania universitária. Alguns entendem assim — afirmou.
Para ministro, não faltaram recursos ao MEC durante a pandemia
Na entrevista, Milton Ribeiro, ainda disse que, durante a pandemia, não faltaram recursos ao Ministério da Educação (MEC) e que a pasta aportou dinheiro tanto para equipamentos de prevenção ao novo coronavírus, como equipamentos de proteção individual (EPIs) e álcool em gel, quando no treinamento de professores para prepararem aulas virtuais.
“Só para cuidar da parte de objetos e elementos para cuidar da pandemia, como máscaras, EPI e álcool em gel, o MEC transferiu R$ 1,7 bilhão, fora o dinheiro que o governo federal aportou nos estados e municípios. O MEC, que tem o terceiro maior orçamento da Esplanada, aportou vários, vários recursos e, ao lado disso, tivemos a capacitação [gratuita] que foi feita para que os professores pudessem se capacitar [para] prepararem uma aula através do computador”, disse Ribeiro.
Leia na íntegra: O Globo e Agência Brasil