Isso significa apenas 21 instituições de ensino superior em oito estados — nenhum do Sudeste — com este tipo de política afirmativa, informa o jornal O Globo
Estudo realizado pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa) aponta que apenas uma em cada cinco universidades federais ou estaduais possuem cotas para população quilombola.
Isso significa apenas 21 instituições de ensino superior em oito estados — nenhum do Sudeste — com este tipo de política afirmativa. Juntas, elas possuem 2.035 vagas disponíveis para quilombolas.
— Há diversidade na população negra, que é bastante múltipla. A população quilombola tem questões específicas e ela, concretamente, não chegou às universidades via ações afirmativas — afirma o responsável pelo estudo, Jefferson Belarmino de Freitas, pesquisador e subcoordenador do Gemaa, grupo ligado à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).
Entre as universidades com cotas para quilombolas, 16 são instituições federais e cinco estaduais. A pioneira foi a Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 2005.
Leia na íntegra: O Globo