Encontro contou com a participação dos professores Lúcio Botelho e Alexandra Boing, do Departamento de Saúde Pública da UFSC
A diretoria da Apufsc, seguindo encaminhamento do Conselho de Representantes, realizou nesta segunda-feira, dia 9, uma reunião aberta que levou a todos os professores e professoras um tema urgente e de interesse de toda categoria: as condições de trabalho necessárias para a retomada das atividades presenciais na universidade.
A reunião contou com a participação de dois docentes do Departamento de Saúde Pública da UFSC que estão acompanhando de perto a evolução da pandemia e os protocolos sanitários adotados pela universidade até o momento: Alexandra Crispim Boing, membro do Observatório Covid-19 BR, e Lúcio Botelho.
O Pró-Reitor de Graduação, Daniel de Santana Vasconcelo, e a Pró-Reitora de Pós-Graduação, Cristiane Derani, também participaram do encontro.
Em abril, a Administração Central da UFSC prorrogou as atividades em regime remoto até o dia 2 de outubro, quando o cenário epidemiológico será novamente avaliado. Além disso, o Conselho Universitário aprovou a modalidade remota de aulas para os dois semestres de 2021.
Em julho, o ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, fez um pronunciamento em rede nacional para pressionar estados e municípios pelo retorno às aulas presenciais, sem que o MEC tenha feito nada garantir o retorno seguro ou para mitigar os impactos negativos gerados pelo fechamento das escolas e universidades.
Reportagem do Correio Braziliense lembrou que a pressão dos ministros da Educação e da Saúde pelo retorno presencial requer a adoção de vários cuidados e não pode desconsiderar a disseminação da variante Delta no país. Uma das medidas prometidas pelos ministros para diminuir os riscos para professores, alunos e profissionais de apoio das instituições de ensino é a publicação de um protocolo para orientar estados e municípios no retorno — algo que até hoje não saiu do papel.