Segundo o Globo, universidade aposta na recomposição, por Lei Complementar, dos R$ 32 milhões cortados na LOA de 2021
O recente desbloqueio de R$ 1,55 bilhão do orçamento federal destinado ao Ministério da Educação (MEC) é a esperança da UFF, universidade federal com o maior número de alunos do Brasil, para honrar seus compromissos financeiros até o fim deste ano. Devido a incertezas do comportamento da economia diante dos impactos da pandemia, os valores estavam retidos pelo Ministério da Economia para o cumprimento da lei do teto de gastos públicos.
A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021 destinou apenas R$ 143 milhões para a UFF, a menor receita em mais de uma década. Deste total, que já era insuficiente para o pagamento das despesas discricionárias da instituição — como gastos com terceirizados, água, energia elétrica, internet, insumos e manutenção de patrimônio —, R$ 13,1 milhões seguem bloqueados.
Para a UFF fechar o ano com as contas no azul, além da liberação do restante do orçamento de 2021, é necessário que, baseado na abertura do espaço orçamentário anunciado pelo governo federal, o Congresso Nacional vote uma Lei Complementar que distribua essa verba para as universidades federais.
Reitor da UFF, Antonio Claudio da Nóbrega avalia que, se a instituição receber verba suficiente para recompor o orçamento do ano passado, que foi de R$ 175 milhões, conseguirá manter os programas acadêmicos de assistência estudantil, pesquisa e extensão até o fim do ano. Para isso, a universidade precisaria receber mais R$ 32 milhões.
Leia na íntegra: O Globo