Segundo a Folha, 29 instituições já possuem regulamentação própria
De um total de 108 universidades públicas, só 29 regulamentam cotas na pós-graduação. Mas o número está crescendo, mostra levantamento da pesquisadora Anna Carolina Venturini, pós-doutoranda no Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento).
Ela diz que as cotas são essenciais para levar diversidade à produção científica. “É fundamental ter pessoas com diferentes identidades, origens e perspectivas, para produzir um conhecimento mais representativo da população e pensar problemas importantes.”
Como o Brasil ainda não tem regulamentação federal sobre isso, as ações afirmativas para pretos, pardos e indígenas em nível de pós são iniciativas das próprias instituições. A mais recente partiu da Universidade Federal de Pernambuco, que em maio deste ano tornou as cotas obrigatórias em todos os programas. Já a primeira universidade a formalizar esse sistema para mestrado e doutorado foi a Uneb (Universidade do Estado da Bahia), em 2002. A UFSC adotou medidas nesse sentido em 2020.
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