Índice criado por pesquisadores sugere que políticas ainda são insatisfatórias, mas têm avançado, informa a Folha de São Paulo
Governos estaduais planejam ampliar o alcance das atividades de ensino remoto oferecidas a alunos da rede pública neste ano, numa tentativa de compensar os prejuízos causados pelo fechamento das escolas no primeiro ano da pandemia do coronavírus e pela lenta retomada de aulas presenciais.
Embora os programas de ensino a distância de muitos estados ainda sejam bastante insatisfatórios, um novo estudo produzido por um grupo de pesquisadores que monitora as políticas de enfrentamento da crise sanitária desde o início mostra que a maioria foi aperfeiçoada nos últimos meses.
Ligado à Rede de Pesquisa Solidária, o grupo criou um Índice de Ensino a Distância (IEAD) para avaliar políticas adotadas pelos estados para diversificar meios de transmissão de conteúdos didáticos, facilitar o acesso a aulas remotas, supervisionar os estudantes e ampliar a cobertura do atendimento.