O relator Juscelino Filho se esquivou da imprensa, mas da tribuna disse que o valor é 25% do Orçamento da Justiça Eleitoral, destaca o Valor Econômico
Em um acordo que uniu do PT aos aliados do presidente Jair Bolsonaro, o Congresso Nacional aprovou ontem o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022 com o aumento para R$ 5,7 bilhões do fundo eleitoral que bancará as campanhas políticas e inclusão das polêmicas “emendas de relator” ao Orçamento. A matéria segue para sanção presidencial.
O principal embate no plenário, que quase levou à rejeição do projeto no Senado, foi a ampliação do dinheiro público para campanhas, que triplicará em relação à última eleição nacional. O relator, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), tirou os recursos das emendas de bancadas regionais, que seriam destinados para gastos com obras, da saúde e educação.
A maioria dos partidos fez um acordo para elevar o fundo eleitoral às pressas. O parecer de Juscelino Filho foi publicado às 3h50, votado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) pela manhã e aprovado à tarde no plenário do Congresso. Na Câmara, apenas Novo, Psol, Cidadania e Podemos manifestaram-se contra a proposta.