Governo paulista liberou na última semana o ensino superior para funcionar com 60% da capacidade, destaca Estadão
A Universidade de São Paulo (USP), a maior do País, decidiu manter as aulas teóricas na graduação e na pós de forma remota no mês de julho, apesar da liberação para o retorno presencial do ensino superior dada pelo governo do Estado. Faculdades privadas já planejam retorno presencial de parte das turmas em agosto, quando terá início o segundo semestre letivo.
Na semana passada, o governador João Doria (PSDB) liberou, por meio de um decreto, o funcionamento de instituições de ensino superior. Até então, as faculdades só podiam receber alunos de cursos de Saúde. O retorno de aulas presenciais estava previsto apenas na fase amarela do Plano São Paulo, que norteia a retomada das atividades econômicas no Estado.
Com a nova regra, o ensino superior foi equiparado ao setor de serviços e pode receber o mesmo porcentual de pessoas permitido para o comércio. Hoje, no Estado, a limitação é de 60% da capacidade. As atividades práticas nos cursos superiores não têm restrição de horário. Apesar da liberação, o primeiro semestre letivo da USP deverá ser concluído no dia 31 de julho de forma remota.
Em um comunicado à comunidade acadêmica, a USP determinou que a “manutenção das aulas teóricas remotas é a medida a ser tomada neste momento (em julho)”. A USP vê a necessidade de que as unidades planejem o segundo semestre letivo de 2021, previsto para começar no dia 9 de agosto. Segundo a universidade, as implicações do novo decreto serão consideradas em um próximo comunicado.
Fonte: Estadão