Sob liderança do pastor, pasta se omite na pandemia e tem baixo orçamento e suspeita de favorecimento a grupo religioso, destaca Folha
Escolhido para acalmar os ânimos no Ministério da Educação após as confusões de Abraham Weintraub, o pastor Milton Ribeiro completa um ano no cargo no próximo sábado (10) com uma gestão marcada por polêmicas, ineficiência e reforço em questões ideológicas.
A administração do terceiro ministro da Educação de Jair Bolsonaro acumula erros em transferências de recursos e até suspeita de atuar a favor de um grupo educacional religioso. O período ainda é marcado por redução de orçamento e pela ausência de medidas para enfrentar os reflexos da pandemia na educação básica.
O Congresso precisou derrubar o veto de Bolsonaro a uma lei aprovada que prevê a garantia de internet para estudantes. A única iniciativa efetiva do MEC na educação básica foi o incremento, a partir de outubro, de cerca de R$ 600 milhões no programa que envia dinheiro para as escolas.