Instituição lançou obra que analisa morte de homem negro em loja da rede em Porto Alegre, em novembro, ressalta Folha
Pouco mais de sete meses após um episódio violento em uma de suas lojas em Porto Alegre (RS), envolvendo a morte de um homem negro por um segurança da rede, o Carrefour tem seu nome relacionado a uma nova polêmica sobre o caso.
De acordo com a Universidade Zumbi dos Palmares, a varejista teria tentado censurar o lançamento do livro “Caso Carrefour, Segurança Privada e Racismo: Lições e Aprendizados”. A obra trata justamente do assassinato de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, em 19 de novembro de 2020, na véspera da comemoração do Dia da Consciência Negra no Brasil.
Convidada a participar do lançamento nesta terça-feira (29), a rede não só se recusou, como acusou a obra de utilizar informações sigilosas do grupo que haviam sido compartilhadas com a Fenavist (Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transportes de Valores).