A reitora da instituição detalhou, em entrevista ao Valor, que há um plano pronto para o retorno dos alunos, mas os custos disso, assim como a renovação de verbas para ações contra a covid-19 em centros de pesquisa e hospitais universitários, têm sido rechaçados pela equipe econômica
A reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, descarta a volta das aulas presenciais da instituição este ano exclusivamente por restrições orçamentárias. A maior parte das outras 68 federais espalhadas pelo país, diz ela, deve seguir o mesmo caminho.
Por comandar o maior orçamento da rede, Denise é figura-chave na pressão sobre o governo federal pela liberação de mais R$ 1 bilhão às universidades, o que recomporia os orçamentos discricionários aos patamares de 2020.
A reitora detalhou, em entrevista ao Valor, que há um plano pronto para o retorno dos alunos frente às limitações sanitárias, preparado a pedido do Ministério da Educação (MEC). Mas os custos disso, assim como a renovação de verbas para ações contra a covid-19 em centros de pesquisa e hospitais universitários, têm sido rechaçados pela equipe econômica.
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