O Ministério da Economia publicou uma portaria na última quinta-feira (20) liberando R$ 346 milhões em crédito suplementar para pagamento de pessoal e encargos sociais na UFSC. No entanto, outros R$ 179 milhões são necessários para garantir os salários de professores e técnicos-administrativos até o final do ano e seguem condicionados à aprovação legislativa.
De acordo com o secretário de Planejamento e Orçamento da UFSC, Fernando Richartz, com a verba liberada até o momento é possível cumprir os pagamentos até o mês de outubro.
“Ganhamos um fôlego, agora o Congresso terá mais tempo para aprovar sem comprometer os salários”, afirma o secretário. Até a liberação ocorrida na última semana, servidores da universidade corriam risco de ficar sem salário já no mês de julho, uma situação até então inédita.
Além da incerteza quanto ao pagamento de salários, os cortes e bloqueios impostos pelo governo federal deixam a UFSC com R$ 93 milhões para gastos com custeio, metade do que a instituição precisaria para realizar suas atividades.
O quadro é semelhante a outras universidades federais, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que suspendeu o planejamento de retorno às atividades presenciais por falta de recursos, e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que viu seu orçamento reduzir 40% em relação ao ano passado.
Imprensa Apufsc