Em entrevista à Folha, professor e deputado destaca que projeto de Guedes e Bolsonaro mutila Constituição, é fiscalista e não ataca privilégios
Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público – a Servir Brasil –, o deputado Professor Israel Batista (PV-DF) diz, ao criticar a reforma administrativa do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que estabilidade é inegociável.
“Qual a chance de um professor ser carreira típica de Estado? Não tem a menor chance”, afirma Batista à Folha. Pela reforma, apenas cargos típicos de Estado, que serão definidos posteriormente em lei, serão estáveis.
A votação do parecer com aval à proposta do governo na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara foi adiada para a próxima semana. Depois, o texto seguirá para comissão especial e, por fim, plenário.
Batista tem a missão de fazer colegas votarem contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 32/2020. “Nós vamos para cima dos indecisos”, diz. Para o deputado, o texto é fiscalista. “Toda vez que o Brasil tiver de pagar uma conta, e nós estivermos sob este governo, ele vai definir o pagador da conta na figura do servidor e do trabalhador.”
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo