Em 2021, houve redução de 37% nas despesas discricionárias, se comparadas às de 2010; o valor é mais de um terço menor do que o investido há 11 anos, mostra Yahoo Notícias
Na terça-feira, 12, a Pró-Reitoria de planejamento financeiro da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) deu uma notícia nada animadora aos estudantes que participavam da Assembleia do Conselho Deliberativo das Entidades de Base (CDEB): a universidade encontra-se em uma “situação crítica” devido os “constantes cortes nos valores que são repassados pelo governo federal”, podendo fechar em junho deste ano.
A pauta daquela noite foi o orçamento do Ministério da Educação (MEC) destinado às universidades federais. Em 2021, houve redução de 37% nas despesas discricionárias, se comparadas às de 2010. Ou seja, o valor destinado para as atividades nas instituições é mais de um terço menor do que o investido há 11 anos. Além disso, é o menor orçamento da década.
O MEC reservou R$ 4,5 bilhões para o ensino superior em 2021. Para ter uma ideia, em 2010, foi R$ 7,1 bilhões. No ano passado, R$ 5,5 bilhões. A queda no valor afeta recursos destinados a investimentos e despesas correntes, como pagamento de água, luz, segurança, além de bolsas de estudo e programas de auxílio estudantil.
A pauta daquela noite foi o orçamento do Ministério da Educação (MEC) destinado às universidades federais. Em 2021, houve redução de 37% nas despesas discricionárias, se comparadas às de 2010. Ou seja, o valor destinado para as atividades nas instituições é mais de um terço menor do que o investido há 11 anos. Além disso, é o menor orçamento da década.
O MEC reservou R$ 4,5 bilhões para o ensino superior em 2021. Para ter uma ideia, em 2010, foi R$ 7,1 bilhões. No ano passado, R$ 5,5 bilhões. A queda no valor afeta recursos destinados a investimentos e despesas correntes, como pagamento de água, luz, segurança, além de bolsas de estudo e programas de auxílio estudantil.
Para a presidenta da Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), Flávia Calé, o Brasil vai viver um “apagão completo da Educação em 2021”. Em entrevista ao Yahoo! Notícias, ela descreve o cenário atual, sobre gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como uma imagem de total “paralisia”.
“A ciência, pesquisa e educação podem viver um apagão em 2021, com esse orçamento, com esse desmonte em curso. Estamos perdendo uma geração inteira de jovens pesquisadores no país, aproveitando muito pouco do potencial que formamos nos últimos anos”, diz.
Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a falta de recursos poderá levar à redução ou paralisação das atividades. As próprias reitorias de universidades federais no país já avisaram que podem fechar as portas ainda este ano.
Leia na íntegra: Yahoo Notícias