Segundo Valor Econômico, dinheiro será usado para custeio, pagamento de programas de bolsas de pesquisa próprios e investimentos
Um dia após universidades federais ameaçarem interromper parte das atividades por falta de verba, o governo federal revisou a lógica orçamentária e liberou R$ 2,59 bilhões a estas instituições. O montante recompõe a fatia discricionária, já prevista na lei orçamentária, das 69 universidades espalhadas pelo país. Os valores serão usados para custeio, pagamento de programas de bolsas de pesquisa próprios e investimentos.
A informação foi dada ao Valor pelo presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Edward Madureira. Embora bem vinda, segundo reitores de universidades ouvidos, a verba ainda não é suficiente para que as universidades cheguem ao fim do ano. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), maior federal do país em número de alunos – 70 mil – informou que sua fatia é suficiente para manter os serviços até setembro.
Segundo o pró-reitor de finanças da UFRJ, Eduardo Raupp o montante global liberado às universidades integra os R$ 18,7 bilhões liberados para o reforço de dotações de várias áreas, oficializado em portaria publicada ontem pela pasta (nº 5.545/ 2021). Os recursos, diz Raupp, virão por meio de crédito suplementar e estão desobrigados de autorização do Congresso Nacional para cumprimento da regra de ouro. Nas palavras de Madureira, o governo aumentou “em boa medida” a parcela do orçamento das universidades não condicionada à regra, até então 40% da dotação.
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