Consórcio de faculdades liderado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP propõe um acompanhamento longitudinal e contínuo que avalie habilidades clínicas, atitudes e profissionalismo, mostra Jornal da USP
Você sabia que provavelmente o seu desempenho escolar foi mensurado por avaliações somativas? Elas são um método de avaliação, usado pela maioria das instituições de ensino, que busca analisar o progresso da aprendizagem de forma classificatória, ou seja, fazendo com que os alunos tenham provas que testam conhecimento teórico para serem aprovados ou reprovados.
O problema dessa realidade é que há outras habilidades que devem ser levadas em consideração no momento de avaliar o aluno. “A competência profissional é formada não só pelo domínio cognitivo, mas também pelo domínio das habilidades psicomotoras e pelo domínio das atitudes e profissionalismo”, explica a professora Mariana Kiomy Osako, coordenadora do Centro de Avaliação em Ensino de Graduação (CAEG) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.
A docente conta ainda que a educação, como em toda a ciência, é uma área de conhecimento que envolve pesquisa, reflexão e exige constante evolução e treinamento contínuo. “É preciso capacitar nossos professores para uma avaliação mais abrangente de habilidades e de atitudes, assim como aprimorar os métodos avaliativos do domínio cognitivo já existentes. Neste contexto, a avaliação formativa do estudante, que prevê o feedback, também vem ganhando espaço e relevância na formação do profissional, pois é mais uma oportunidade de a avaliação fomentar efetivamente o aprendizado”, completa.
::: Saiba mais sobre as propostas de avaliação dos estudantes em: Jornal da USP.