Nesta semana, quatro funcionários se demitiram depois que a coordenadora-geral de Avaliação dos Cursos de Graduação e Instituições de Ensino Superior do órgão, Sueli Macedo Silveira, foi exonerada, como mostra Estadão
Sete ex-ministros da Educação divulgaram nesta quarta-feira, 28, uma carta alertando que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) está “em perigo” no governo de Jair Bolsonaro. O órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC) é o responsável pelas avaliações feitas em todo País, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O texto diz que o Inep “vem sendo gravemente enfraquecido e isso coloca em risco políticas públicas cruciais para gestores educacionais, professores, alunos, familiares, além de governantes de todos os níveis”. O órgão já teve cinco presidentes em dois anos, no atual governo. A carta também menciona que o Inep tem sido excluído pelo MEC das discussões sobre avaliação, justamente assunto para qual tem corpo técnico treinado.
Os ministros que assinam a carta são Tarso Genro, Fernando Haddad, Cid Gomes, José Henrique Paim, Aloizio Mercadante (nos governos do PT, Lula e Dilma), Mendonça Filho e Rossieli Soares (no governo de Michel Temer).
Como mostrou o Estadão, o MEC tenta fazer uma nova prova de alfabetização no País sem a participação de técnicos e estatísticos da autarquia porque eles discordam do conteúdo. Foram lançados editais para contratação de 20 consultores externos para trabalhar por alguns meses na reformulação do exame para alunos do 2º ano do ensino fundamental, recebendo R$ 515 mil no total.
Leia na íntegra: Estadão