Em entrevista ao G1, Oscar Bruna-Romero, professor de doenças infecciosas e vacinas no Departamento de Microbiologia da UFSC, falou o que levou Anvisa a negar importação do imunizante
Na segunda-feira (26), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou a importação da vacina Sputnik V, desenvolvida pela Rússia contra a Covid-19. Entre outros pontos, a agência apontou que um dos vírus vetores da vacina estava se replicando – quando não deveria fazer isso.
A vacina russa usa dois adenovírus como vetores: o adenovírus 5 (Ad5) e o 26 (Ad26). Em humanos, o adenovírus causa resfriados. Os técnicos da Anvisa constataram que, diferente do que seria esperado, o Ad5 havia conseguido se recombinar e recuperar a capacidade de replicação.
“De forma resumida, a replicação do vetor significa que a Rússia falhou no controle de qualidade da vacina, mas não quer dizer que a Sputnik V deu errado e nem que as pessoas que a recebem podem ficar gravemente doentes”, explica o cientista Oscar Bruna-Romero, professor de doenças infecciosas e vacinas no Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
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